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Caverna da Torrinha – A mais completa do Brasil e da América do Sul!

A Chapada Diamantina reúne uma rica biodiversidade, da Mata Atlântica, caatinga e cerrado, aos paredões, grutas, cavernas, cânions e cachoeiras que encantam turistas brasileiros e estrangeiros pela beleza das paisagens. A CAVERNA DA TORRINHA é uma dessas belezas. Localizada a 15 km da cidade de Iraquara (considerada a cidade das grutas e cavernas) e a 1 km da rodovia federal BR-122, no interior da área da Área de Proteção Ambiental Marimbus-APA da Chapada Diamantina, no Estado da Bahia, Brasil. Dentro da APA, existem mais de 100 cavernas catalogadas, e em torno de 8 atualmente sendo utilizadas para visitação turística.

A fazenda Torrinha foi adquirida pelo bisavô do atual proprietário por volta do ano 1800, e assim como a gruta da Lapa Doce ela foi descoberta por acaso enquanto buscavam novas fontes de água. No final do século XIX e início do Século XX a fazenda era sede de um pequeno povoado, e as pessoas num raio de 4 km buscavam água no interior da gruta em 2 lagos, um para o consumo humano e outro para o gado. No ano de 1986 foi instalado um sistema de bombeamento para captação de água, que funcionou por cerca de 20 anos, até a proibição do IBAMA devido a presença de troglóbios (animais de águas subterrâneas) nos lagos.

A Caverna da Torrinha foi descoberta em 1850, sendo mapeados em torno de 600 metros, só em 1992 que começou-se a fazer o mapeamento do restante, quando uma espeleóloga francesa, chamada Gloria Valeri, descobriu uma passagem de ar (batizada como passagem da francesa) quando sentou para descansar e sua lanterna ficou em cima de uma pedra, onde ela viu entrar uma luz na fenda estreita entre duas rochas, asssim tornaram-se conhecidos os grandes salões da caverna.

O lugar já surpreende logo na entrada pelo cuidado com o ambiente, tudo muito limpo e organizado. Um dos atrativos que possuem um olhar estético da área, várias flores, estacionamento, banheiros limpos, redes para deitar, enfim, uma área verde realmente encantadora. Eles contam com uma loja de suvenires com lembranças da caverna, mel, chapéus de palha e artesanatos criativos. Somos muito bem atendidos, a equipe é um amor. Logo na chegada eles apresentam os três roteiros disponíveis, o mais completo é o roteiro 3. No 1 você faz um caminho mais curto e é um pouco mais barato. Nós recomendamos você fazer o número 3, que pagamos o valor de R$80 reais e você conhecerá toda a diversidade que a caverna possui. O local oferece o guiamento, lanternas e capacetes inclusos nesse valor. O passeio dura em torno de 3 horas, pois o Guia Nativo explica sobre as formações, dependendo do interesse do visitante.

No início da trilha foi possível avistar um mocó subindo na árvore, foi muito legal esse contato. Há o salão da Pedra Furada, Salão dos cristais (onde não é permitida o uso de flash quando você for fazer suas fotos). O teto desse salão é repleto de cristais brancos que brilham sob a luz das lanternas. Lagos subterrâneos. O Salão dos Vulcões possui formações no solo que lembram vários pequenos vulcões. Outro atrativo curioso é a mini réplica natural do Morro do Pai Inácio. As fotos ficam muito legais se apontar a lanterna em direção ao mini Morro do Pai Inácio. Um fato interessante que o Guia nos trouxe é que a água infiltrada na Torrinha é a mesma do rio da Fazenda da Pratinha.

A caverna da Torrinha faz um convite a infância e a explorar a sua imaginação. Em várias partes podemos ver formas e desenhos. Uma parte da Caverna da Torrinha, há a sombra de duas rochas formando desenho de “dois passarinhos”, “como se estivessem se beijando”. A sombra aparece atrás na rocha. Deixe sua imaginação te levar, em outra formação você verá o rosto do fantasma Gasparzinho, em outro local da caverna, alguns enxergam o rosto de Cristo e outros enxergam o rosto de Bob Marley (pasme, no mesmo ponto!).
Uma caverna que a cada passo é uma surpresa, pois seu diferencial está em suas formações raras, como as agulhas de gipsita (umas das maiores do mundo com aproximadamente 65 cm) e a segunda maior flor de aragonita que se originou desafiando a gravidade, e uma bolha de calcita com uma estalactite em sua ponta. Seu eixo mudou algumas vezes durante o seu desenvolvimento, resultando em uma formação que não existe em outro lugar no mundo. É realmente única. Ela é um amor de se ver.

As formações raras da Torrinha são incríveis para quem nunca entrou em uma caverna, para místicos ou para especialista, estudantes de Geologia, Paleontologia e todo o universo dos espeleotemas. Durante a caminhada dentro da caverna há passagens feitas por debaixo de pedras e outras que exigem atenção por terem terreno irregular e há uma parte que você precisará engatinhar para passar. Alguns trechos demandam apoio com as mãos, além de atenção com fendas, piso escorregadio, por causa da areia e pedras soltas.

O que usar e o que levar?

Recomendamos roupas claras para você aparecer nas fotos com mais facilidade e que sejam confortáveis, pois em algumas partes terás que andar um pouco abaixado, em outras entrar embaixo de pedras (principalmente na saída à Francesa). No interior da caverna faz bastante calor e o ar é muito úmido. Leve uma garrafinha de água para beber durante o passeio.

Que horário visitar?

Melhor horário é ir de manhã e já aproveitar para almocar no restaurante que tem na recepção do atrativo, que a comida é deliciosa! Antes de você entrar na caverna já peça o cardápio e escolha seu prato, são bem servidos e você pode optar por pratos que servem 2 ou 4 pessoas. Eles possuem sucos naturais com frutas típicas da região, recomendamos você se aventurar e escolher um! Para completar eles possuem uma cafeteria incrível, que você pode pedir um café delicioso após seu almoco. Tem um café gelado que vale muito a pena experimentar, o rapaz que faz é muito habilidoso e atencioso. É um dos poucos atrativos que você verá uma cafeteria dentro.

“No final, vamos conservar apenas o que amamos,
amaremos apenas o que entendemos, e nos
entenderá apenas o que nos é ensinado.” Baba Dioum

Este post tem um comentário

  1. Dan

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